segunda-feira, janeiro 11

Somos os verdadeiros culpados?

Que Copenhagen não atingiu o que queríamos, todos sabemos, mas há uma certa ingenuidade nossa em achar que reunidos pela primeira vez, 192 países de todas as latitudes e diferentes estágios, poderiam chegar a um acordo.
Lembrem que a própria União Européia levou mais de 20 anos para começar a se estruturar e mais uns 10 para selarem um acordo. Isso que eram todos vizinhos e bem alimentados.
Imagine agora, países tipo Noruega, Mali, Austrália, Coréias e Honduras?
Vamos levar muitos anos e muitíssimas reuniões para chegar a algum acordo. Acho até, que para início foi bom.
O que não entendo é a delegação brasileira, ente 700 e 800 delegados ( no auditório cabiam 1000 pessoas). A conta você pode imaginar com quem ficou.
De qualquer forma, a humanidade tem que tomar alguma atitude.
Só depende de nós é o que se ouve. Bom, não é bem assim.
Por exemplo, o que fazer com esses vulcões em erupções permanentemente? Eles jogam na atmosfera milhões de detritos incandescentes que junto com gases nocivos aumentam a temperatura da terra.
Um só deles, o Kilauea está desde 1983 jogando para fora as entranhas da terra, milhões de toneladas incandescentes.
Será que as oferendas de garrafas de gim, os tapetes de flores sobre a calçada de pedras negras podem ajudar? Ou quem sabe podemos esperar que a voz de alguma mulher vestida com um *sarong*, cantando um antiga melodia pode colaborar?
Na cerimônia sua voz parece vir da profundidade da cratera central. Os turistas baixam a cabeça, não sei se para verem melhor as entranhas da terra ou é uma reverência natural aos deuses das profundidades. Quem sabe a melodia distraia os demônios e embale os espíritos?É o que eu espero.
A Big Island, tem uns 10.000kms ² e ali mora pouca gente, mas não tente entender o seu clima. Tem uma dúzia de micro climas, inclusive um que produz neve, neve mesmo, para se esquiar, e não só um vulcão. Cinco deles.
Depois da cerimônia os visitantes caminham por uma trilha e descem (pelo lado de fora tá?)para olhar os rios de lava borbulhante criarem nuvens de vapor quando se chocam com as águas do Pacífico.
Os mais ansiosos, preguiçosos ou apressados claro, podem ver tudo isso de helicóptero ou podem também aumentar a caminhada até a beira do parque e entrar num ofurô ao ar livre. Você recém viu o inferno, mas vai pensar que está no paraíso, apesar de seu drink com chamas.

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