quinta-feira, janeiro 7

Pelos mares do mundo

A história ainda não está bem contada, pois foi com um barco que não era o da família e quando foi encontrada ainda tinha 5.000 dólares no bolso.
Por que o assunto me interessou?
Porque até o presente, a mais jovem navegadora a dar a volta ao mundo " em solitário" foi Tânia Aebi, filha de um amigo suiço que mora em Nova York. Este, chegou jovem a Manhattan, desenhando caricaturas em bares e esquinas...bem, hoje como bom suíço é um homem rico. Sua filha com o patrocínio da Rolex, saiu de Nova York sem saber navegar. Levou uma semana até chegar as Bahamas, quando a guarda costeira já havia sido acionada. Ela chegou, ou seja, aprendeu a navegar quebrando a cara.
Usava um sextante de plástico que o sol havia entortado. Quando chegou a metade da viagem no Taiti, soube que havia morrido sua mãe, já debilitada por longa doença.
Interrompeu a viagem e tomou um avião para a Genéve.
Mais ou menos um mês depois, volta ao Taiti, reinicia a viagem e a termina antes dos 18 anos, com festas e foguetes, no New York Yatch Club.
O livro que escreveu chama-se Maiden Voyage, e o livro escrito por seu pai é Seasons of Sand.( foto anexa)
O pai também tem um parafuso a menos. Navegador que aprendeu por correspondência e ensinou (mal) a filha.
Correu 2 ou 3 Paris X Dakar e no seu último livro, o Ernst Aebi ( espero que não seja o ultimo) conta a história de uma tentativa sua em recuperar uma antiga vila perto de Timbuktu, na África é lógico, cuja riqueza eram 3 poços d'água, ou seja, ponto obrigatório dos caravaneiros e seus camelos carregados de sal.
A iniciativa ia muito bem, mas o sucesso e a "riqueza" proporcionado pela organização e limpeza dos poços etc...trouxe de volta os ódios tribais, e hoje tudo voltou as ser tomado pela areia.
O pai e a filha são membros do Explorer Club onde se reúnem uma vez por mês os grandes aventureiros que estiverem em Nova York.
Quanto a jovem navegadora da notícia, a Laura...se eu souber o restante da história repassarei aos blogueiros, mas não esqueçam, este é um país de futebol. Se fosse um problema da unha do dedo minguinho de um craque, todos nós saberíamos e o nosso iluminado faria até uma tese sobre ela.
Como ela é só uma navegadora, vamos ver.

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