O petróleo ainda está escondidinho a cinco ou seis mil metros e já estamos brigando pela divisão do resultado final, que se sair, sai lá por 2020.
Nada mais latino que contar com o ovo de amanhã.
O pensamento do deputado Ibsen Pinheiro é claro. Se o petróleo é do Brasil é de todos os brasileiros, mas na minha opinião o mesmo fim deveria ter o dinheiro dos minérios.
O que me deixa encucado é que tenho uma página inteira de um jornal canadense de domingo com uma análise dizendo que o "sand oil" ( o deles vem de um lugar arenoso) a 2.300 metros não é lucrativo com os preços atuais.
A análise é ótima, mas a conta é difícil de fazer, pois não fala no tipo de petróleo. Se é leve, pesado ou médio, o que muda totalmente o custo de refino a ponto de às vezes não valer a pena. (Politicamente sempre vale à pena).
Além disto, as energias alternativas, os motores de combustão interna mais eficientes estão em franco desenvolvimento, assim como o armazenamento de energia (baterias) o que leva a crer que o ouro negro não subirá em curto prazo.
Fico em dúvida, portanto, entre o racionalismo anglo saxão e o despautério latino.
Sabemos que a Petrobrás é competente em extração, mas há sérias dúvidas quanto à sua administração. Assim, com qualquer descuido podemos ficar como no poema:
E agora, José? A festa acabou...a luz apagou... o povo sumiu... a noite esfriou... e agora, José?
Em todo caso, acho bom visitar o Rio AGORA!
sexta-feira, março 26
A guerra do Rio
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Um comentário:
Flavio,
me chamo Hans, sou filho do Hans Muriel Georg, uma vez vc nos presenteou com uma filhote de daschund, será que vc lembra?
Gostaria de um contato deu para falar sobre o Festfotopoa.
Meu e-mail é georgphoto@uol.com.br
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