sexta-feira, março 19

Execução

Li na Zero Hora de ontem e transcrevo a opinião do promotor Dr. Eugenio Amorim.
A nota diz: Em matéria de punição, o promotor Eugênio Amorim é radical. Crê que muitos criminosos só obedecem a um temor, a morte. Ele acha que a adoção da pena capital no Brasil teria efeito pedagógico, embora não cesse com a violência.
Concordo com ele. Como discordar se temos todos os dias às reincidências dos mesmos marginais. Chega de achar que a sociedade é culpada. Se há alguém culpado são os que gastam mal, muito mal os impostos que arrecadam.
Veja o que e como estão resolvendo o problema do outro lado do mundo.
Frequentemente comentamos sobre a objetividade dos asiáticos, dos chineses mais especificamente e do sucesso do país que tem crescimento de 10% ao ano.
Vivem em um país de difícil administração e com uma população mais ou menos oito vezes maior que a nossa.
Com extremos distantes, vários idiomas, dezenas de etnias e pouca terra agriculturável.
Uma polícia dura e pena de morte os ajuda a controlar o chamado "Império do Meio" que é a tradução de Chun-Kuo, como eles chamam o seu país.
Não se sabe quantos são executados ao ano, mas acredita-se que o número chegue a dez mil.
O número assusta: dez mil é a população de uma cidade pequena, nem tão pequena, mas num assunto tão tétrico não quero dar exemplos.
Segundo o governo, para "humanizar" as execuções criaram uma frota de 40 micro ônibus que tirando a sirene do teto e as janelas escuras não tem nada de especial.
Dentro tem uma maca e lugar para cinco pessoas: o médico, o oficial de execução e os guardas.
Quando ele chega à cidade, vai direto ao presídio e os condenados sabem que o seu tempo se esgotou. O prisioneiro é tirado da cela, amarrado a maca e recebe a injeção. O procedimento é transmitido ao vivo às autoridades locais.
Se houver mais algum condenado, repete-se a operação e em caso contrário o ônibus segue em direção a outra cidade.
A idéia de andar pelo país executando pessoas mesmo que condenadas é aterrorizante, provavelmente nunca ocorreu a escritores de ficção científica.
Segundo as autoridades é uma tentativa de "humanizar" o sistema.
"Eu tenho orgulho de ter criado os ônibus, eles são como uma ambulância disse Kang Xhongwen ao jornal US Today.
Algumas ONGS dizem que os ônibus têm também outra função: extrair órgãos para serem usados em transplantes.
A ilustração é de Zé Otávio
Texto base de Cintia Bertolino

2 comentários:

Fernando esbroglio disse...

Parabéns Flavio. O mundo já seria melhor sem estas ONGs de proteção aos direitos humanos dos bandidos e de quem acha que a culpa é da sociedade que não deu oportunidades para estes marginais. Sem dúvida a pena de morte ajudaria muito, se o processo fosse rapido. Para que tantas delongas ? Vide Singapura; em 90 dias o malfeitor está enterrado.

Anônimo disse...

Não concordo com a pena de morte, pois leva tempo e dinheiro.Execução na hora sim.Pega o bandido e mata.Que nem eles fazem com a gente, como fizeram com a advogada que saía do supermercado em Novo Hamburgo.Bandido bom é bandido morto. Limpeza na cidade. Sou contra gastar dinheiro mantendo bandido na cadeia.Que esta verba seja usada na saúde. Onde já se viu, a gente ter que sustentar vagabundo com comida e abrigo? E ainda reclamam das condições. Vão se catar...Ana Isabel Jung