sexta-feira, março 26

A guerra do Rio

O petróleo ainda está escondidinho a cinco ou seis mil metros e já estamos brigando pela divisão do resultado final, que se sair, sai lá por 2020.
Nada mais latino que contar com o ovo de amanhã.
O pensamento do deputado Ibsen Pinheiro é claro. Se o petróleo é do Brasil é de todos os brasileiros, mas na minha opinião o mesmo fim deveria ter o dinheiro dos minérios.
O que me deixa encucado é que tenho uma página inteira de um jornal canadense de domingo com uma análise dizendo que o "sand oil" ( o deles vem de um lugar arenoso) a 2.300 metros não é lucrativo com os preços atuais.
A análise é ótima, mas a conta é difícil de fazer, pois não fala no tipo de petróleo. Se é leve, pesado ou médio, o que muda totalmente o custo de refino a ponto de às vezes não valer a pena. (Politicamente sempre vale à pena).
Além disto, as energias alternativas, os motores de combustão interna mais eficientes estão em franco desenvolvimento, assim como o armazenamento de energia (baterias) o que leva a crer que o ouro negro não subirá em curto prazo.
Fico em dúvida, portanto, entre o racionalismo anglo saxão e o despautério latino.
Sabemos que a Petrobrás é competente em extração, mas há sérias dúvidas quanto à sua administração. Assim, com qualquer descuido podemos ficar como no poema:
E agora, José? A festa acabou...a luz apagou... o povo sumiu... a noite esfriou... e agora, José?
Em todo caso, acho bom visitar o Rio AGORA!

Um comentário:

Hans Georg disse...

Flavio,

me chamo Hans, sou filho do Hans Muriel Georg, uma vez vc nos presenteou com uma filhote de daschund, será que vc lembra?
Gostaria de um contato deu para falar sobre o Festfotopoa.
Meu e-mail é georgphoto@uol.com.br