quinta-feira, março 25

Chile, lo siento por vos y por nosotros


Do Chile vêm algumas notícias tristes para os tomadores de vinho.
Quase nenhuma vinícola escapou impune do terremoto. Mesmo as que não foram destruídas tiveram enormes prejuízos com garrafas quebradas, barricas rachadas e problemas com a colheita que já havia se iniciado.
Lá a colheita é mais tardia e a tragédia veio em fevereiro 27. Muitos não colheram porque não tinham onde depositar a safra e quase nenhuma "bodega" escapou incólume.
A Região do Maule há uns 100 km ao sul de Santiago foi a mais prejudicada.
Até inaugurações foram canceladas. Falo da Errazúriz, novíssima e que resistiu sem problemas graves, mas ficaram sem estradas, comunicações,
aeroportos, ou seja, não havia como prosseguir.
A Wine Spectator e o Wines of Chile avaliam a perda em 200 milhões de litros de vinho, mas os consumidores do produto não precisam se preocupar. Vinho não vai faltar.
Segundo algumas estatísticas, o mundo tem estocado 2,4 safras, o que é bastante, mas para um pequeno país como o Chile 200 milhões de litros nos dá o tamanho da tragédia.

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