terça-feira, março 16

1982 se repetirá em 2010?

O meu amigo Alemão Octávio, numa conversa de bar, sábado, me perguntou sobre uma possível "escalada" do conflito entre Argentina e Gran Bretanha.
O motivo, claro, já motivou muitos conflitos: petróleo.
É bom que se diga que o Alemão Octávio ( é Medeiros de Albuquerque, mas nasceu loiro e virou Alemão)
É meu único amigo que visitou o Arquipélago das Falklands ou Malvinas, além disso, é fluente nos dois idiomas. O inglês ele aprendeu de pé o espanhol deitado.
Telefonei ao Mendelski que cobriu o conflito anterior, mas ele estava em Jurerê Internacional, aliás um jornalista internacional não iria a Jurerê Nacional. Sorry.
Bem, Octávio a meu ver a possibilidade é remota.
A Argentina, que se saiba, digo isso, porque entre os seus novos amigos tem o Chaves que está gastando milhões em armas e comprando títulos da dívida pública da Argentina, ou seja, em ambos os casos, acelerando os seus fins.
Fora dessa associação, não tem equipamento para iniciar e manter um conflito armado.
A Presidente tem tido o bom senso de não comprar sistemas bélicos de ataque ou defesa.
Que eu saiba os jatos disponíveis dos hermanos tem uns 30 anos de uso. Coragem aos pilotos não falta, mas não chega...
Já os ingleses aprenderam no conflito anterior ( 1982) que tinham que proteger o arquipélago e os " kelpers" ( originalmente o nome é de uma alga) que virou apelido dos moradores.
Também pelo que se sabe, montaram uma base com 4 caças Typhoon e que seus pilotos estão prontos para combaterem em 5 minutos após o sinal de alerta.
Quem sabe seja só uma cortina de fumaça, mas com o exemplo anterior é melhor e acima de tudo mais prudente não conferir.
Se no passado podia ser bravata, hoje com a crescente tensão certamente não é mais.
O General Galtieri arriscou do seu gabinete, mas quem morreu foram os soldados, na sua maioria do norte da Argentina.
Ele blefou achando que antigos senhores dos mares não viajariam 14 mil quilômetros para proteger umas ilhas geladas e uns mil cidadãos britânicos.
O erro custou caro. Hoje não há uma " Dama de Ferro" mas há um país que zela por manter o seu prestigiado passado.

Alemão, abraços..é só o que sei

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