Um dos nossos leitores teve a gentileza de nos dizer que esperava mais do diretor do filme Paris.
Que a construção que tem os melhores vitrais, não teve o destaque que merecia.
É verdade. A Igreja de Notre Dame só apareceu um pouquinho e de costas, mas o suficiente para a gente lembrar que ela já tinha mais de 200 anos quando o Brasil foi descoberto.
Dali, cruzar a Ponte Saint Louis faz toda a diferença.
Não fosse seguir roteiros escritos com mapa, como do guia Michelin, ou dicas de quem vive em Paris, hesitaria no rumo a tomar ao sair da catedral, e perderíamos a chance de conhecer a Saint Chapelle, um bibelô tipicamente francês, construído em vitrais, e de dois andares.
Que eu saiba a única igreja de dois andares, e construída para um casamento real.
Nem pense em mudar o roteiro e cometer esse pecado turístico.
Depois de visitá-la, dê a volta até os fundos e atravesse a ponte. Na outra margem do Sena, uma nova Paris se revela. Ou melhor, uma Paris em miniatura que até parece cenário, mas é bem original.
É a Ilê Saint Louis, discreta a ponto de não ter muito espaço e nem estação de metrô.
Suas vitrines são charmosas, mas nenhuma de grife. Os bistrôs são bastante intimistas, como devem ser os bistrôs.
A seção guloseimas começa na Cacao et Chocolat. O aroma adocicado atrai qualquer um para dentro da loja, que expõe chocolates como se fossem obras de arte e não termina mais.
A charcuterie quase3 na esquina também é irresistível, e todos os produtos são nacionais, patês, presuntos, salsichas.
A ilhota segue tranquilamente seu ritmo. Dá para percorrer tudo em poucos minutos, mas duvido que você queira passar rapidamente pelo que vê.
Segundo alguns nada se compara ao sorvete do Berthilon. Criado em 1954, quando teve sua fábrica inaugurada e virou instituição. Dezenas de quiosques e bares servem as delícias, mas o bom é ir até lá.
Adoro sorvetes e até prefiro os italianos, mas em viagens não sou de ficar comparando. Desfruto com prazer o que tiver ou onde estiver. Caramelo com gengibre, chocolate com amêndoas, cappuccino, canela...
É só escolher, sentar na mureta sobre o Sena e curtir a belíssima vista das costas da Notre Dame, que o nosso leitor acertadamente queria mais.
Que a construção que tem os melhores vitrais, não teve o destaque que merecia.
É verdade. A Igreja de Notre Dame só apareceu um pouquinho e de costas, mas o suficiente para a gente lembrar que ela já tinha mais de 200 anos quando o Brasil foi descoberto.
Dali, cruzar a Ponte Saint Louis faz toda a diferença.
Não fosse seguir roteiros escritos com mapa, como do guia Michelin, ou dicas de quem vive em Paris, hesitaria no rumo a tomar ao sair da catedral, e perderíamos a chance de conhecer a Saint Chapelle, um bibelô tipicamente francês, construído em vitrais, e de dois andares.
Que eu saiba a única igreja de dois andares, e construída para um casamento real.
Nem pense em mudar o roteiro e cometer esse pecado turístico.
Depois de visitá-la, dê a volta até os fundos e atravesse a ponte. Na outra margem do Sena, uma nova Paris se revela. Ou melhor, uma Paris em miniatura que até parece cenário, mas é bem original.
É a Ilê Saint Louis, discreta a ponto de não ter muito espaço e nem estação de metrô.
Suas vitrines são charmosas, mas nenhuma de grife. Os bistrôs são bastante intimistas, como devem ser os bistrôs.
A seção guloseimas começa na Cacao et Chocolat. O aroma adocicado atrai qualquer um para dentro da loja, que expõe chocolates como se fossem obras de arte e não termina mais.
A charcuterie quase3 na esquina também é irresistível, e todos os produtos são nacionais, patês, presuntos, salsichas.
A ilhota segue tranquilamente seu ritmo. Dá para percorrer tudo em poucos minutos, mas duvido que você queira passar rapidamente pelo que vê.
Segundo alguns nada se compara ao sorvete do Berthilon. Criado em 1954, quando teve sua fábrica inaugurada e virou instituição. Dezenas de quiosques e bares servem as delícias, mas o bom é ir até lá.
Adoro sorvetes e até prefiro os italianos, mas em viagens não sou de ficar comparando. Desfruto com prazer o que tiver ou onde estiver. Caramelo com gengibre, chocolate com amêndoas, cappuccino, canela...
É só escolher, sentar na mureta sobre o Sena e curtir a belíssima vista das costas da Notre Dame, que o nosso leitor acertadamente queria mais.
Um comentário:
Gostei do " blogueiro analógico".
Abraços
Carlos Berta
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