sexta-feira, outubro 16

Viva a cerveja ( 2ª parte)


Minha idéia nesta 2ª parte era publicar locais e datas de onde estão acontecendo às comemorações festivas, desfiles, bandas etc...
Mas vimos nos jornais que são tantas, que usaríamos todo o espaço do blog, portanto passe os olhos nos jornais e escolha a sua preferida.

O "Viajando por Viajar" não tem a pretensão de concorrer com os matutinos e o máximo que nos limitamos foi inserir na agenda, os eventos.
Prosit!
E lembre-se que o chopp não é uma bebida, mas uma medida.
Não se surpreenda se você na Alemanha, pedir "hein Chopp" e o garçom disser: " De cerveja ou de vinho"?

Sempre que nos referimos à cerveja, bier ( O Dado é um predestinada, já nasceu para fabricá-la) o país que nos vem a mente é a Alemanha. Que eu saiba, eles não são per capita os maiores consumidores.
Os tchecos vem em 1º, os belgas em 2º e só em 3º, com medalha de bronze os alemães. Se houver algum erro, me perdoem, mas com o fim da URSS desequilibrou as estatísticas é mais ou menos como a mais bela cidade, cada um diz que é a sua.

Foi em uma visita a Cervejaria Heineken na Holanda (que nem está no pódium) que aprendi que devia incluir o Egito entre os antigos fabricantes, pois na sua entrada há uma placa em hieróglifos, como sendo uma fórmula de fazer cerveja de 4.000 anos de idade.
Portando, sabemos que a cerveja influenciou os egípcios, os índios, os nativos e os monges que a produziam e que provavelmente a loira influenciou as cabeças pensantes do novo e velho mundo.

Ainda na época da revolução americana, cada soldado tinha direito a um litro de cerveja na sua ração diária. Quando as tropas estavam acantonadas em Germantown, os carregamentos de cerveja se atrasaram, preocupando o general George Washington que escreveu à junta militar pedindo providências urgentes para abastecer os soldados da bebida: "... se não pudesse achar cerveja, serve sidra.", diz a nota, isto em 1777.

De lá para cá, a cerveja tornou-se uma bebida tão importante que o consumo está ligado a própria história da nação.
Samuel Adam, cognominado o "Pai da Revolução", defensor dos direitos dos homens, e um dos que assinou a Declaração da Independência, gerenciava uma bem sucedida fábrica de cerveja que herdara do pai e hoje tem o seu nome.

Thomas Jefferson tinha a cerveja em tão alta conta que para melhorá-la, recorreu à Bohemia, pedindo que enviassem alguns mestres cervejeiros para lá.
George Washington era outro ilustre americano que tinha a cerveja como a bebida favorita. Consta que ele possuía até uma receita pessoal que está guardada na biblioteca de Nova York.
Cerveja de boa qualidade na Europa é atribuída ou pelo menos se crê que tenha sido desenvolvida por monges nos conventos E como tipo, qualidade ou grau alcoólico usavam cruzes. Com o passar do tempo, cervejeiros não religiosos foram mudando as cruzes por X e até hoje, quanto mais X mais álcool. Aliás, uma delas se chama FOUR XXXX.

A norma é seguida até hoje, tanto que as cervejas com 1 ou 2 X podem ser vendidas nos super mercados. Cervejas com 3 e 4 X só em lojas com licença especial( que custa uma pequena fortuna)

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