sexta-feira, outubro 30

Obras de Arte


Eu li, e muita gente leu, na Zero Hora dessa semana a matéria "Polêmica urbana", surgida graças a coragem de alguém bem capacitado : Voltaire Schilling.
Reconheço que o assunto é complicado.
Não quero nem devo opinar sobre esculturas, até porque sou amigo de boa parte dos autores e cada um tem o seu estilo, sua visão ou sua estética.
Apenas quero acrescentar dados desconhecidos sobre a que está no Parcão, feita por Carlos Tenius.

O Tenius, recebeu a incumbência de fazê-la para o Parque Marinha do Brasil, onde seria vista horizontalmente a uma distancia de 100/200/ 500 metros.
O término da obra coincidiu com a abertura pós 64 e ninguém mais a queria. Ninguém queria algo que lembrasse o Marechal Castelo Branco e o parque era da Marinha.

O ferro recortado do futuro monumento ficou numa oficina a espera da montagem. O Tenius e o dono da oficina a espera de dinheiro.
Não ficou enferrujando, é um aço japonês que só enferruja 2mm. (não estou falando com xixi humano ou canino)

Lá pelas tantas surgiu uma opção com a qual ninguém se opôs: o Parcão.
Só que ali a escultura é vista a poucos metros de distância, de baixo para cima, mudando completamente a visão e a perspectiva do artista.

Quem se interessar pelo assunto que tente observá-lo de algum lugar mais distante. Quem sabe entre algum dos edifícios da Quintino. Sei que está cada vez mais difícil, mas tentem, e aí terão a visualização que o artista imaginou.

Não pretendo com isso induzir alguém a gostar ou não. Nada disso.
Sendo amigo do Tenius, acompanhei o assunto desde o início, e me sinto na obrigação de postar esse esclarecimento.
Carlos Tenius, repito o nome, porque quando inauguraram o monumento da praça dos Açorianos, nem o mestre de cerimônias lembrava o nome de quem o tinha feito.

Um comentário:

Anônimo disse...

Ola Flavio,

lembra de mim? quanto tempo...
Quero te convidar p/ o lancamento do meu livro ai em POA no dia 18.11, na Livraria Cultura
me passa seu email por favor?
Espero te ver em breve,

abraços, fifi