Li com tristeza o artigo do Charles Kiefer.
Os dados são incontestáveis, e ele conhece o assunto.
Atente aos números, diz ele também. São silenciosos, frios e irrefutáveis. Diz também que vai acabar fazendo uma tele entrega de pipocas.
Pessoalmente, não serei seu cliente. Quero que ele continue nos entregando textos, idéias, sonhos, como se espera de um escritor.
Mas para isso, temos que ler mais, comprar mais e as escolas insistirem mais em leitura.
Às vezes falo em alguma palestra, e me surpreendo com gente que nunca leu, e quando leram não sabem o título, ou quando o sabem, não lembram o autor.
Convenhamos, não posso criticá-los se o nosso Iluminado se jacta de não ler os jornais e na televisão procurar os programas mais idiotas. (palavras deles)
Mesmo assim, desejo vida longa ao livro. Não vou me converter em leitor de telinhas. Nunca pensei em ir dormir e ao lado da cama ter um e-book, ou tomar um café da manhã com um * lapitopi* na mão.
Gosto do livro, do contato e até da posse.
Sei que não se pode misturar desejos com estatísticas objetivas como a do Sr. Kiefer, mas por enquanto ainda podemos sonhar.
quinta-feira, novembro 12
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