Hoje pela manhã ao ler os jornais me surpreendi com a participação de um ano de falecimento.
Para mim e para seus amigos, o Xico ainda é uma figura presente. Continuamos a conviver com a sua arte em bronze, argila, mármore e seus guerreiros em ferro e madeira, incomparáveis, inimitáveis que até se confundem com o seu bio tipo.
Além de museus, galerias de arte, colecionadores, as nossas casas, as casas de seus amigos, todas tem a sua marca em gravuras, tapeçarias múltiplos, desenhos, a maior parte doadas por ele, presentes de aniversários, lembranças, etc...
Portanto, o que nos faz falta é ele, a sua figura humana, o cozinheiro autodidata, o companheiro de bar, o parceiro de viagem e o surdo mais bem informado do hemisfério sul.
Foi-se aos 90 anos, mas foi muito cedo. Acho que o pessoal lá de cima tinha uma certa inveja de nós que com ele convivíamos e resolveram fazer uma chamada extra.
No velório, a boa, a ótima foto do Achutti, seu amigo também, nos lembrava o tempo todo a sua figura e a sua cumplicidade marota.
Faz hoje um ano que saímos do crematório, desolados, ficamos conversando no estacionamento, até que alguém , compreendendo o nosso impasse, disse: Vamos continuar as homenagens no Prinz, o bar que ele tanto gostava.
Na volta para casa, felizmente não havia nenhuma " blitz", nenhum bafômetro. Tenho certeza que das homenagens de despedida foi a que ele mais gostou.
segunda-feira, abril 12
Stockinger: um ano depois
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