quinta-feira, abril 8

Cercados por grades e alarmes

Vamos completar cinco meses e nunca antes na história do Viajando por Viajar recebemos tanto retorno como com o assunto sobre a pena de morte.
A grande maioria dizendo que deveríamos copiar a China e alguns quem sabe sem argumentos, apelando para a religião e até me repreendendo, dizendo que não devia ser publicado etc..
São provavelmente alguns que não vivem em prisão domiciliar como os comuns mortais.
Estes que eu saiba vivem cercados com guaritas na rua, alarmes, porteiros, cercas elétricas e alguns até com câmaras de vigilância.
Entre tantas opiniões, li uma transcrita do Jornal The Guardian que diz:

Quando a França aboliu a pena capital, em 1981, as guilhotinas saíram de cena.
Por ironia, uma delas foi colocada a pedido de ativistas no Museu d'Orsay, em Paris, ao lado da frase de Vitor Hugo: "É possível ser indiferentes à pena de morte enquanto não se viu uma guilhotina com os próprios olhos.

Estive no museu mais de uma vez e embevecido com o prédio em si e com o que mostram do acervo não vi a guilhotina, mas acho que o Vitor Hugo mudaria de opinião de vivesse no Brasil hoje.

Responda: Você lembra de alguma noite em que os noticiários de TV não mostram marginais armados desfilando pelos morros ou ruas, túneis e avenidas?
Por isso repito, até o grande Vitor Hugo mudaria de opinião.

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