Caro leitor:
Obrigado por acessar esse blog. Hoje repasso um texto que guardei no ano passado ou retrasado.
Gostei dele, não sei quem o escreveu, nem de onde.
Espero que com as bênçãos do Natal, o autor me absolva.
Todo ano, quando chega o Natal, a ordem é comer bastante, beber desde o aperitivo até o digestivo, com todos os intermediários, mastigar nozes e amêndoas colocando à prova caninos e molares, que também serão desafiados por vários tipos de torrões, todo tipo de pão doce.
Ah! E os panetones, quase ia me esquecendo, os deliciosos panetones.
Depois, abrir os presentes e comprovar a quantidade de coisas que terá que se trocar; discutir com parte da família que só se encontra em aniversários e velórios.
Se for ao ar livre é quase certo que o calor será interrompido por alguma chuva forte com raios e trovões, que nos obrigam a correr para dentro.
Não, não nos esqueçamos dos foguetes, com explosões dignas de um bombardeio iraquiano. Não deixemos de fora a mobilização até a casa da mãe ou da sogra, que sempre fica no quinto dos infernos. Temos que nos cuidar com a ida, e principalmente com a volta, dos intrépidos e suas máquinas voadoras que retornam para casa com a cuca cheia de bebidas alcoólicas.
A estas delícias deveremos somar a um provável discurso do Presidente em cadeia oficial, que nos diz que todos somos brasileiros iguais ( menos o Sarney) e que a casa segue em ordem, que estamos quase no primeiro mundo, que as nossas falhas do passado estão sendo reparadas, e que o Brasil está se tornando um país seguro.
Obrigado por acessar esse blog. Hoje repasso um texto que guardei no ano passado ou retrasado.
Gostei dele, não sei quem o escreveu, nem de onde.
Espero que com as bênçãos do Natal, o autor me absolva.
Todo ano, quando chega o Natal, a ordem é comer bastante, beber desde o aperitivo até o digestivo, com todos os intermediários, mastigar nozes e amêndoas colocando à prova caninos e molares, que também serão desafiados por vários tipos de torrões, todo tipo de pão doce.
Ah! E os panetones, quase ia me esquecendo, os deliciosos panetones.
Depois, abrir os presentes e comprovar a quantidade de coisas que terá que se trocar; discutir com parte da família que só se encontra em aniversários e velórios.
Se for ao ar livre é quase certo que o calor será interrompido por alguma chuva forte com raios e trovões, que nos obrigam a correr para dentro.
Não, não nos esqueçamos dos foguetes, com explosões dignas de um bombardeio iraquiano. Não deixemos de fora a mobilização até a casa da mãe ou da sogra, que sempre fica no quinto dos infernos. Temos que nos cuidar com a ida, e principalmente com a volta, dos intrépidos e suas máquinas voadoras que retornam para casa com a cuca cheia de bebidas alcoólicas.
A estas delícias deveremos somar a um provável discurso do Presidente em cadeia oficial, que nos diz que todos somos brasileiros iguais ( menos o Sarney) e que a casa segue em ordem, que estamos quase no primeiro mundo, que as nossas falhas do passado estão sendo reparadas, e que o Brasil está se tornando um país seguro.
Depois da fala não resta mais do que ouvir a alguma gargalhada, tirar da cadeia oficial e seguir abrindo os DVD’s presenteados.
Para estar ao tom com o peru de Natal, só falta alguém dizendo “Merry Christmas”, claro que nada de raviólis, espaguetes ou até algum nostálgico colocará a Noite Feliz de Bing Crosby.
No dia seguinte teremos que lamentar dos queimados, feridos de bala, faca e dos roubos de casas cujos donos estão a caminho das praias.
E também, graças à criança que nasceu em Belém, haverá gente civilizada e inteligente que, mais rica ou mais pobre, com vinho ou com água, em um grande apartamento ou em uma pequena chácara, olhará com amor o que tem: as suas pessoas queridas, e pensará: "Queira a Deus que o próximo Natal seja igual a este!”.
Feliz Natal!
Para estar ao tom com o peru de Natal, só falta alguém dizendo “Merry Christmas”, claro que nada de raviólis, espaguetes ou até algum nostálgico colocará a Noite Feliz de Bing Crosby.
No dia seguinte teremos que lamentar dos queimados, feridos de bala, faca e dos roubos de casas cujos donos estão a caminho das praias.
E também, graças à criança que nasceu em Belém, haverá gente civilizada e inteligente que, mais rica ou mais pobre, com vinho ou com água, em um grande apartamento ou em uma pequena chácara, olhará com amor o que tem: as suas pessoas queridas, e pensará: "Queira a Deus que o próximo Natal seja igual a este!”.
Feliz Natal!
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