As imagens, é claro, não irão embora da nossa mente.
Os aviões explodindo em chamas, corpos caindo das torres.
Volta e meia a reapresentação daquelas imagens dão a todos um novo choque de realidade, mas a vida continua, e as filas já voltaram aos aeroportos.
O mundo foi voltando ao normal.
Já nos acostumamos com os guardas armados, a tirar os sapatos e a mostrar o que se tem nos bolsos. (claro que há pessoas que dizem que é uma humilhação imposta pela América).
Não considero exagero o cuidado, depois de ter visto o buraco que ficou no lugar das torres, o Ground Zero, assim como ainda não me habituei a ver Nova York de longe sem as duas belas torres e quem, como minha amiga Silvia, que atravessou a pé a ponte do Brooklin, em direção a ilha, certamente vai me dar razão.
As torres fazem falta e a sua falta nos remete ao 11 de setembro.
Sei que a maioria das pessoas tem críticas as medidas, e tem até as que se revelam contra os vistos e contra a revista nos aeroportos
Essas opiniões parecem vir de pessoas que conhecem bem pouco o outro lado do mundo: o dos radicais islâmicos. Não estou falando do Islã, do Islamismo, mas dos seus radicais.
Na verdade nós aprendemos pouco sobre o mundo e acho que nunca chegaremos a um acordo sobre isto.
Na mesma hora que desce alguém como eu ou você, para duas semanas na dourada New England, com suas folhas caindo e que justamente chamam *falling season*, chega também uma família árabe indo para Disney World com os filhos. Como saber? Como agir?
Algumas injustiças são cometidas, é claro.
É complicado para todos nós. Para os.....vamos chamar, erradamente, de asiáticos, os muçulmanos, os do oriente médio, sei lá...
Todos tentamos ser iguais, mas não somos.
Como saber quem é o possível terrorista? Lembre-se que alguns causadores do 11 de setembro viviam legalmente nos EUA a 5/6 anos.
É antipático chegar a um país, cheios de amor para dar, com sorrisos e dólares para gastar e (as vezes) ter que ficar respondendo perguntas aparentemente ingênuas, mas o que fazer?
Como resolver instantaneamente quem passa e quem fica?
Em compensação passaram-se 8 anos do malfadado dia e não houve um só atentado em território americano( coisa que não conseguiram na segunda guerra mundial), isso que os EUA tem mais ou menos 7.000 km de costa aquática e outros 7.000km de fronteira seca com Canadá e México.
sexta-feira, setembro 11
Relembrando setembro 11
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