Estou voltando de Paris, não da cidade e sim do filme. Vê-lo correspondeu a um retorno, o que sempre agrada.
Primeiro, ver a Juliette Binoche, encantadora, sem botox, plástica etc.. e mais a Paris que vejo quando estou por lá, a Paris de quem tem amigos e com eles, não se vai as grandes atrações.
Frequenta-se as pequenas ruas, os restôs, as queijarias, as boulangeries, as feiras e os outros lugares onde os moradores se abastecem e, disto eles não abrem mão, bem como do seu hábito de " rouspete", que é mais ou menos contestar, divergir, e tomar partido, sempre com opinião própria e um humor levemente ácido.
Ao invés da Paris que eu esperava, belas áreas da cidade e de alguma vista panorâmica, não vi nada mais que ruas secundárias (com exceção de uma breve olhada no Sacre Coeur, a horrorosa torre de Montparnasse, alguns segundos na nova Ópera, Bastilha, o Moulin Rouge e só.
Mas mostra o que nós viajantes gostamos de Paris: os bairros com gente comum na rua, um hábito que perdemos, perdemos não, as sucessivas más administrações nos tiraram, o mau emprego do nosso dinheiro só enriqueceu os serralheiros.
Nada contra eles, pelo contrario, tenho um ótimo, se você precisar, chama-se Ricardo.( 3248 1011)
Aliás, você conhece alguma casa sem grades? Algum edifício sem cerca? Algum que não tenha porta de ferro, guarita, alarmes, câmaras?
Pois a Paris que fui rever no Guion, é a da vida real, de gente que vive numa cidade com 4 milhões de pessoas com janelas abertas no andar térreo e que nos devolve a alguns dos grandes prazeres... como caminhar na rua sem medo.
São as ironias do cotidiano.
O nosso Iluminado quer uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.
Primeiro, ver a Juliette Binoche, encantadora, sem botox, plástica etc.. e mais a Paris que vejo quando estou por lá, a Paris de quem tem amigos e com eles, não se vai as grandes atrações.
Frequenta-se as pequenas ruas, os restôs, as queijarias, as boulangeries, as feiras e os outros lugares onde os moradores se abastecem e, disto eles não abrem mão, bem como do seu hábito de " rouspete", que é mais ou menos contestar, divergir, e tomar partido, sempre com opinião própria e um humor levemente ácido.
Ao invés da Paris que eu esperava, belas áreas da cidade e de alguma vista panorâmica, não vi nada mais que ruas secundárias (com exceção de uma breve olhada no Sacre Coeur, a horrorosa torre de Montparnasse, alguns segundos na nova Ópera, Bastilha, o Moulin Rouge e só.
Mas mostra o que nós viajantes gostamos de Paris: os bairros com gente comum na rua, um hábito que perdemos, perdemos não, as sucessivas más administrações nos tiraram, o mau emprego do nosso dinheiro só enriqueceu os serralheiros.
Nada contra eles, pelo contrario, tenho um ótimo, se você precisar, chama-se Ricardo.( 3248 1011)
Aliás, você conhece alguma casa sem grades? Algum edifício sem cerca? Algum que não tenha porta de ferro, guarita, alarmes, câmaras?
Pois a Paris que fui rever no Guion, é a da vida real, de gente que vive numa cidade com 4 milhões de pessoas com janelas abertas no andar térreo e que nos devolve a alguns dos grandes prazeres... como caminhar na rua sem medo.
São as ironias do cotidiano.
O nosso Iluminado quer uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU.
Quer porque quer, mas não lembra que não temos segurança aqui, nas ruas de qualquer cidade e que os submarinos, atômicos ou não, novos caças e helicópteros, que ainda não sei contra quem iremos usar não nos protegem no dia a dia, só são contra as nossas finanças, pois, vamos gastar uns 25 bilhões.
O café, nosso carro chefe nos bons anos rende 4 a 5 bilhões, ou seja todo café exportado durante os próximos 6 anos são para o Monsieur Sarkô?
Voltando a Paris, que a cidade é vibrante todos sabem, que alguns de seus bares tem 200 anos também, mas o que o diretor mostra não são eles, mas os botecos, o cotidiano de seus moradores, e não a Paris dos turistas.
Mostra bares como a Caverna do Ratão, pizzarias comuns como a Bella Morano e padaria, como a nossa de esquina, aliás, com uma padeira rançosa que só se queixa das funcionárias e se desmancha em sorrisos quando chega algum cliente.
Esses saem invariavelmente com uma baguette embaixo do braço lembrando hoje o conselho que me deram quando pela primeira vez fui até lá: na França coma só extremidades do pão.
Vale até hoje!
O café, nosso carro chefe nos bons anos rende 4 a 5 bilhões, ou seja todo café exportado durante os próximos 6 anos são para o Monsieur Sarkô?
Voltando a Paris, que a cidade é vibrante todos sabem, que alguns de seus bares tem 200 anos também, mas o que o diretor mostra não são eles, mas os botecos, o cotidiano de seus moradores, e não a Paris dos turistas.
Mostra bares como a Caverna do Ratão, pizzarias comuns como a Bella Morano e padaria, como a nossa de esquina, aliás, com uma padeira rançosa que só se queixa das funcionárias e se desmancha em sorrisos quando chega algum cliente.
Esses saem invariavelmente com uma baguette embaixo do braço lembrando hoje o conselho que me deram quando pela primeira vez fui até lá: na França coma só extremidades do pão.
Vale até hoje!
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