segunda-feira, fevereiro 1

Scanner pessoal é tão ruim assim?

Fico surpreso com as reações contra o scanner pessoal nos aeroportos.
Não consigo entender que num mundo cheio de aloprados e ativistas, que alguém se sinta ofendido, invadido, violado por seu perfil e seu esqueleto serem vistos durante 5 ou 10 segundos no aparelho.
É o mesmo que achar que o seu médico pode se excitar olhando a sua radiografia.
Give me a break.
Estranho ainda mais, quando o contestador é americano, e tem na memória, queira ou não, o ataque as Torres Gêmeas,( todos nós temos) ou quando o reclamante é espanhol, inglês ou italiano, que já viram em seus países explosões insensatas, matando pessoas e destruindo parte de seu passado como em Florença.
Diz o Giuliani, ex prefeito de Nova Iorque: "Não tivemos ataques durante o governo Bush, mas já tivemos uma tentativa sob o governo Obama."
E ao mesmo tempo, a mulher do agente duplo, Defne Bayrak que matou 7 agentes da Cia numa base americana do Afeganistão, declarou em alto e bom som: "A guerra contra os EUA deve continuar."
E quem toma um avião no Brasil, Japão e Austrália vai no pacote ou é avisado que pode descer uma parada antes?
Quando viajo, não me preocupo muito com a barrinha de cereal, quero mesmo é chegar, e acho que reclamar de uma rápida exposição corporal, é um exagero hipócrita, uma amnésia geral a tudo que tem acontecido ou ânsia por holofotes, nome no jornal, etc...mesmo que possa ser na lista da necrologia.
Só nos EUA existem 7 milhões de muçulmanos, nascidos na América( não estou culpando os islâmicos) com passaporte americano exatamente igual ao que metralhou os agentes no Afeganistão, e alguém vem dizer que se sentiu molestado, invadido por um escrutínio de 10 segundos e sem seu rosto no aparelho?

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